Aquecimento solar passivo - ganhos diretos, indiretos e isolados
Resumo
A utilização das energias fósseis que produzem gases de efeito de estufa, aquecimento global e mudanças climatéricas que estamos a assistir, viabilizam, cada vez mais, as energias renováveis e os sistemas de climatização passivos. (Reaes Pinto, 2008).
Neste artigo pretende-se aprofundar o conceito de solar passivo e o que é necessário ter em consideração para que um edifício solar passivo possa funcionar com eficiência.
Todas as fases são importantes, desde o desenho urbano, ao projecto de arquitectura e das especialidades até à escolha criteriosa dos materiais. No entanto, se a construção não for bem executada o edifício não irá funcionar como é esperado.
O crescente número de software de simulação e de modelação, cada vez mais precisos, permitem auxiliar o dimensionamento e afinação de soluções passivas. Deste modo é mais fácil construir edifícios com elevado conforto higrotérmico que utilizem o mínimo de energia possível para a climatização, iluminação e ventilação.
Neste artigo serão abordados três sistemas genéricos para a implementação do aquecimento solar passivo: ganhos térmicos diretos, indiretos e ganhos isolados.
Palavras-chave:
Aquecimento solar passivo, Conforto térmico, Eficiência energética, Construção sustentávelReferências
BARDOU, Patrick; Arzoumanian, Varoujan – Sol y Arquitectura: Tecnologia y Arquitectura, Madrid, 1978.
GONÇALVES, H., Graça, J.M., Conceitos Bioclimáticos para os Edifícios em Portugal, DGGE, 2004.
GONÇALVES, H.; Edifício Solar XXI: Um edifício energeticamente eficiente em Portugal, INETI, Lisboa, 2005.
GOULDING, John; Lewis, Owen; Steemers, Theo – Energy in Architecture: The European Passive Solar Handboock, Dublin: Commission of the European Communities, 1992.
LEWIS, J.Owen - A Green Vitruvius : Princípios e práticas de projecto para uma Arquitectura Sustentável, Ordem dos arquitectos, Lisboa, 2001.
MATEUS, Ricardo; Bragança, Luís – Tecnologias construtivas para a sustentabilidade da construção, Edições Ecopy, Porto, 2006.
MOITA, Francisco – Energia Solar Passiva, Lisboa: Direcção Geral de Energia, 1985.
OLGYAY, Victor – Arquitectura y Clima: Manual de Diseño Bioclimático para Arquitectos y Urbanistas, Barcelona: Editorial Gustavo Gili , SA, 1998.
PHILLIPS, Derek - Daylighting: Natural Light in Architecture, Oxford : Architectural Press, 2004.
REAES, Pinto A.; Construção Sustentável – Materiais e Tecnologias (PE 19/06/2008), Apresentação na Agência Municipal de Energia e Ambiente, Lisboa, 2008.
GROUP & BILL REED – The Integrative Design Guide to Green Building, New Jersey, Wiley, 2009.
Internet:
COSTA, Jorge Graça [em linha]: [Consult. 12-05-2009], disponível em, http://www.oasrs.org/conteudo/agenda/noticias-detalhe.asp?noticia=152
WBDG [em linha]: [Consult. 02-09-2013], disponível em, http://www.wbdg.org/resources/psheating.php
SAINT-GOBAIN [em linha]: [Consult. 12-09-2013], disponível em, http://pt.saint-gobain-glass.com
ANFAJE [em linha]: [Consult. 12-09-2013], disponível em, www.anfaje.pt/
Wiki 01 [em linha]: [Consult. 12-09-2013], disponível em, https://en.wikipedia.org/wiki/Integrated_design
EnergyPlus [em linha]: [Consult. 12-09-2015], disponível em, https://energyplus.net/