Boas práticas dos assistentes sociais na saúde mental: o exemplo do empowerment
DOI:
https://doi.org/10.34628/3ha9-m561Palavras-chave:
Empowerment, Reabilitação psicossocial, Recovery, Saúde mental, Serviço SocialResumo
Este artigo debruça-se sobre uma prática do Serviço Social na saúde mental que contribui para aumentar a autonomia, a participação, o acesso aos direitos e a cidadania, das pessoas em situação de exclusão ou discriminação devido a uma condição de doença mental. Falamos de empowerment, um processo de aquisição de poder, competências, direitos e oportunidades de integração social, que põe em prática princípios fundamentais do Serviço Social, como a autodeterminação.
A actual política de saúde mental em Portugal, contida no Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2020 (PNSM 2007-2020) coloca ênfase nos objectivos da vida independente, da participação e do empowerment. Sendo o empowerment visto como uma boa prática por diversos autores, considerámos pertinente reunir informação teórica sobre esse tema na saúde mental e no Serviço Social. Esta informação constitui o enquadramento conceptual para uma pesquisa realizada sobre as práticas dos assistentes sociais na saúde mental que contribuem para o empowerment, de acordo com critérios já validados por um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e no respeito dos valores da profissão.
Essas práticas implicam o desenvolvimento de atitudes e competências profissionais que se traduzem em acções concretas, tais como: Criação de parcerias com utentes e famílias, e promoção da sua participação. Abertura de canais de comunicação e informação e oportunidades de decisão e escolha. Apoio psicossocial a utentes e famílias para responder a necessidades sentidas. Advocacia social para defesa dos direitos e acesso aos recursos sociais. Desenvolvimento de redes de suporte social individual e articulações institucionais. Apoio à criação e organização de associações ou redes de utentes ou famílias.
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